quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Antes,durante, e o que virá?



Pessoal, vocês não fazem ideia a repercussão que deu os dois posts falando sobre minha doença. Fiquei muito feliz com os votos de melhora, com vocês dividirem suas histórias pessoais comigo, enfim, por haver essa troca, que apesar de não conhecer a maioria de vocês, há uma proximidade e confiança. Muito obrigada! É muito animador e é uma das poucas coisas que me fazem feliz e que eu ainda consigo fazer. Adoro vocês e o Vovó que ensinou...

Já falei sobre o início das dores, a busca por um diagnóstico, erros médicos, internação, a descoberta da doença, o choque da notícia para mim e para minha família e pessoas que me amam, a mudança de rotina, a aposentadoria por invalidez, a redução de salário, estatísticas sobre a doença, sintomas, prevenção, direitos para o paciente com câncer, tratamentos, reações físicas e psicológicas, etc...

Como disse, houveram muitas mudanças físicas, engordei, inchei e agora emagreci bastante. Meu cabelo caiu, ficou com vários buracos, mas não fiquei totalmente careca (agora está voltado ao normal), minha pele mudou de cor e ganhei umas manchinhas por causa do sol, feridinhas na boca, ressecamento dos lábios e falta de saliva, ressecamento da sola dos pés (agora já está melhor), sensibilidade nas mãos e pés e agora coceira; espinhas, ressecamento na pele, inchaço nos olhos e minhas lágrimas fazia arder, etc... Resolvi colocar algumas fotos de antes e depois para vocês terem noção. As fotos acima são antes e as debaixo são fotos durante o tratamento.


Houve um fato que aconteceu comigo que queria muito dividir com vocês. Eu desconhecia sobre o assunto e descobri que muita gente também desconhece. Eu tive duas vezes trombose. A primeira vez fiquei na UTI por uma semana e a segunda foi menos grave. Mas as duas vezes o que me salvou foi não demorar tanto em ir para o hospital, quer dizer, um bom hospital, rs... (logo vocês entenderão pq).

Eu sinto muita dor e cada dia só aumenta. Tomo morfina e outros medicamentos. No entanto, quando as dores ficam mais intensas e entro em crise, somente tomando medicação venosa dá resultado. E numa dessas vezes, tomando medicação no hospital, comecei a ficar inchada e roxa. Meu rosto e pescoço ficaram muito inchados e nem tive coragem de postar foto aqui. Além disso, muito roxa também. Mas me liberaram depois da medicação, dizendo que eu devo ter ficado inchada pq fiz muita força na crise e também tomei muita medicação em pouco tempo.

Ao chegar em casa, fui dormir pq já era de madrugada, mas ao deitar a cabeça no travesseiro eu sentia uma pressão enorme na cabeça. Tive que passar a noite toda quase sentada e acabei não dormindo nada. Só não pedi para ir para o hospital pq estava morrendo de sono, e também estava com meu afilhado Caio e minha comadre Suzana em casa, e como já havia deixado os dois sozinhos para tomar medicação, fiquei sem graça de sair durante a madrugada e voltar para o hospital. Além disso, estava morrendo de sono.

Assim que amanheceu, as visitas se foram e meu esposo tentou me levar ao médico. Eu queria dormir, então pedi para a gente resolver depois. Minha mãe e minha vó vieram aqui em casa de manhã, coisa que nunca acontece, parece que foi Deus que enviou. Ela + meu esposo = ir na marra para o hospital, sem dizer que Wesley ficou colocando maior terror, dizendo que se não fosse, iam acabar furando minha garganta e eu ficaria com uma cicatriz horrível, aí, me convenceu na hora né? rs... topei.

Depois de tudo não iria voltar para o hospital de Vila Velha, já que tinha praticamente saído de lá. Então ligamos para minha médica e fui para o hospital onde sua equipe trabalha. Chegando lá, rapidamente a médica de plantão desconfiou do que fossse (Dra. Penha, muito fera!), fiz tomografia e logo precisei ser transferida para a UTI. Como não podia esperar nada, fui transferida de ambulância para outro hospital (novamente a mão de Deus), onde o médico que cuidou de mim é um dos maiores especialistas no país.

Logo que cheguei nesse outro hospital, me encaminharam para o centro cirúrgico, onde fiz um procedimento (não lembro o nome) que eles desentopem as veias. Normalmente eles fazem sem cortar, através da veia mesmo com um caninho. No meu caso, como minhas veias são muito fininhas e não suportaram, eles abriram, na parte de cima do cotovelo mais ou menos. Tenho uma cicatriz média agora. Passei uma semana na UTI para observação e pq ainda corria perigo, minha trombose foi na veia cava superior, caso bem raro e tinha que ficar em repouso, sem me mexer.

Passado o susto, os médicos informaram que quem faz quimioterapia costuma tomar anticoagulante. Eu não sabia disso, e minha médica informou que no meu tipo de câncer não é normal acontecer. Mas agora que aconteceu, eu teria que tomar anticoagulante, passei a fazer acompanhamento, tomando Marevan todos os dias.

Relapsa, depois de um tempo, acabei esquecendo de tomar todo santo dia direitinho no mesmo horário. O resultado, tive outra trombose, desta vez, menos grave. Agora foi perto do pulmão. Tive uma pequena pneumonia antes disso. Agora tomo como anticoagulante duas injeções por dia, uma na parte da manhã e outra na parte da noite. Como emagreci de lá para cá, a Dra. Alessandra, especialista que me acompanha, diminuiu a dose duas vezes.

Por isso, gostaria muito de dividir com vocês, pq raramente encontro alguém que saiba que trombose ocorre em outra parte do corpo. Todo mundo imagina que trombose dá somente nas pernas, quando a pessoa fica muito deitada ou em viagens longas. Como puderam ver, a trombose ocorre em qualquer parte do corpo onde tenha veias. Depois disso, a clínica onde faço tratamento até disponibilizou uns panfletos para os pacientes, já que pacientes que fazem quimioterapia possuem mais chances de ter trombose.

Como puderam ver, durante esse tempo tive pneumonia fraca, trombose... mas saibam que eu fui uma felizarda, já que a maioria dos pacientes com câncer ficam com imunidade muito baixa e daí ficam expostos a pegar tudo quanto é doença. Gripes, anemias, pneumonia, conjutivite, etc. Por isso o segredo é tentar manter sua imunidade normal, se alimentando bem, comendo e bebendo coisas saudáveis, deixando sempre o número de plaquetas lá em cima, para não perder nenhuma sessão de quimio, pq não fazendo quimioterapia, o câncer pode voltar, pode crescer ou simplesmente pode continuar na mesma.

Passei por vários ciclos de quimioterapia. Estou na minha quinta medicação. Antes disso, teve medicação que fez efeito, teve medicação que manteve inerte, e com isso fui mudando. Ocorre, que nesse tempo todo sempre senti dor e no final do ano passado estava com várias crises, tendo que me internar para conseguir controlar. Por isso, minha médica sugeriu fazer radioterapia. Como falado em outro post, a radio é feita para diminuir o tumor, para a hemorragia parar ou para diminuir a dor, que foi o meu caso. Fiz dez sessões. Achei que ajudou um pouco no início.

Passado um tempinho, as dores intensificaram, surgiu tumores no ovário direito e questionei sobre a cirurgia. Como já sabia, não adianta operar um local e não operar os outros, já que o cãncer vai continuar e vai poder espalhar da mesma forma. Mas nesse caso, a cirurgia foi questionada, pq minhas dores mais fortes era no local da pelve. Fui informada que poderia correr o risco de ser aberta e não poder mexer em nada. Mas que também poderia ser aberta, retirar o tumor e ter a sorte de diminuir as dores. Resolvi arriscar.

Ninguém queria correr o risco de me operar, já que eu tinha vários fatores de risco, como a trombose, ter que ficar com o corpo aberto muito tempo, correndo o risco de infecção, etc. Até que surgiu o Dr. Nelson, que me alertou sobre tudo. Após a cirurgia, o médico achou que foi um sucesso. Retirou meu ovário direito, já que o tumor era do tamanho dele. Quando foi para a biópsia, chegou a ficar do tamanho de uma bola de tênis, ou um pouco maior. Fui informada que a olho nu não havia nada, e daí surgiu uma esperança de eu estar praticamente curada. Meus pais foram ao delírio, já que umas semanas antes eu havia sido desenganada praticamente.

Com a cirurgia uma esperança acometeu quase todo mundo. Digo quase, pq sempre fui muito pé no chão, não me iludo com certas coisas. Ouvi até que eu não tenho fé, que sou pessimista, o que não é verdade. Mas fiquei mais cética em relação as coisas, já que uns dias antes estava conversando com minha médica e minha psicóloga a respeito de tratamento paliativo, sobre os momentos finais, como gostaria que fosse, se gostaria que fosse em casa ou no hospital. Também tive que ter essa conversa com minha família e esposo, o que foi bem difícil. Pedi também para minha médica e a psicóloga conversarem com minha mãe, achei que elas falando, conseguiriam escolher melhor as palavras. Foi difícil, mas mamãe compreendeu.

No entanto, depois que o médico da cirurgia falou que a olho nu eu estava curada, todo mundo esqueceu tudo e acreditou firmemente nisso. Eu e dra. Layla estávamos mesmo querendo ver o resultado dos exames para ter certeza.

Quando fiz os exames, uns dois meses atrás, um balde de água fria foi jogado em cima da esperança de todos. Os tumores haviam aumentado nos pulmões, havia voltado para o fígado, crescido no ovário esquerdo e continuado os linfonodos. Com o resultado, voltei a fazer quimio, só que agora é o último medicamento disponível para o meu tipo. Por isso, a conversa do tratamento paliativo voltou e a única coisa que tenho a fazer é tomar a medicação direitinho, minha quimio agora são comprimidos, tomo quatro de manhã e três a noite. Tenho que ficar bem quieta, caso contrário vomito e perco a medicação. Após essa quimio, tenho me sentido bem cansada, sinto muitas dores, enjôo e vômito todo dia. Está bem difícil fazer qualquer coisa e mal consigo sair da cama. Meus exames de sangue estão bons, não tenho anemia, minhas plaquetas estão boas e agora é só esperar. Todo mundo tem sentido muito pq em todo esse período, apesar de doente, fazia de tudo, mas agora, não consigo mais, e por isso, o estranhamento.

Na verdade, desde o início já tinha um diagnóstico ruim, estágio IV não é nada bom, afinal, não existe estágio V, não é mesmo?! Mas acreditamos que as coisas podem mudar, que descobertas possam surgir e com isso e com o amor da minha família, do meu marido e de alguns poucos amigos, tento continuar. Então a partir de agora a esperança é de que essa quimio estagne a doença, para que não piore. Além disso, a esperança de alguma nova droga ser aceita no Brasil. 

Agradeço a todos que rezaram ou rezam por mim. Agradeço todos os votos de melhoras e todas as palavras carinhosas. Agradeço principalmente aos meus pais, minha irmã e meu esposo. Este, sempre presente, virou enfermeiro e helói (ele vai entender, rs...), cozinheiro e tudo mais que consegue ser, tornando esses anos difíceis nos mais divertidos e bonitos que poderia ser. Meus pais e irmã sempre amorosos e disponíveis em qualquer momento que eu precise, sacrificando o que for para minha melhora. Ao restante da família e conhecidos pela torcida. Sou muito grata também a minha médica dra. Layla, com sua paciência, mesmo quando seu consultório fica lotado com minha família; por sua dedicação e tudo mais. Também a sua equipe. Meus agradecimentos também a Priscila, psicóloga, a única pessoa que consegue retirar de mim o que ninguém consegue, transformando a terapia em um bate papo. Janine querida, com suas receitas e dicas, a nutricionista mais gente boa que existe. E se eu pudesse, daria um prêmio ou presente a todos eles, principalmente às enfermeiras, tanto da clínica, quanto as do hospital, não existe profissão mais linda do que a de vocês.

Quero deixar claro que não estou deprimida, sequer triste. Já estou conformada com o que vier, só rezo para que não dê mais trabalho para as pessoas. Sinto somente pq não tenho forças e nem estou boa para curtir tudo até a última gota, para aproveitar e passear bastante, fazer tudo o que gosto bastante. Infelizmente, meus momentos agora são de ver tv, dormir, ler e escrever para vocês. Sei que meus pais querem curtir minha presença ao máximo agora, assim como minha irmã, mas nem sempre conseguem, pelos compromissos firmados, por não poderem abrir mão da vida deles por mim e por eu também não conseguir fazer tudo o que eu fazia antes. Meu esposo também não está podendo aproveitar da melhor forma, fazendo tudo o que a gente gostava de fazer (viagens, passeios, comida, etc) e que agora não consigo mais, muita coisa está diferente e sinto muito meu amor, queria muito ser como antes.

Continuarei por aqui postando quando der, infelizmente não consigo mais compartilhar tudo o que vejo e quero mostrar, mas farei o melhor que consigo. Se cuidem e não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Não quero ser piegas não, mas não há frase melhor para o momento. Bjos e fiquem com Deus!

Ah, caso alguém queira saber nomes científicos da doença, da trombose, dos exames feitos, etc... mande um e-mail que responderei com as informações.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Novos objetos de desejo

Vocês sabem que adoro uma novidade para cozinha. Não posso ver uma novidade que quero logo comprar (ganhar é melhor, rs...)  e testar. Quando dou por mim, fico reclamando que não tenho lugar para guardar as coisas (pq será?).

Agora estou doida por esse fatiador de cenouras, onde você prepara um spaghetti de cenouras facilmente, achei muito prático e já imagino a receita pronta.


Tudo bem, não são objetos imprescindíveis, mas mania é mania, sem julgamentos. Vai dizer que você não tem uma?


Já esse ímã é um abridor de garrafas. Nunca mais você vai ficar catando o seu na gaveta. Ideal para quem recebe gente para fazer churrasco em casa, onde toda hora abre a geladeira para pegar a cerveja. Nossa, quebraria um galhão na casa da vovó, onde Tio Edson sempre nos recebe para alguma comemoração. Não precisaria mais deixar o abridor pendurado na cordinha, rs...

Os dois "objetos quero muito" estão para venda em vários sites, só digitar os nomes no Google. O ralador de cenouras é Spirelli, tem outras cores fofas. Já o abridor de garrafas é Suck Uk.

O ralador o preço varia muito, porque em lojinhas chinesas é bem baratinho e em sites mais caro. Já o abridor vi no Ebay e outros por até U$15,00. Se alguém achar mais baratinho, entra em contato ok?!

domingo, 13 de setembro de 2015

... Sintomas,Estatísticas, Prevenção e Tratamento ...

Como prometido, retorno para relatar minha descoberta e tratamento de câncer de cólon, estágio IV, com metástase no fígado, pulmão e linfonodos.

Relatei minha angústia para conseguir um diagnóstico, já que sofri durante muito tempo com dores e sem saber o que era. Houve erro médico sim, mas não tenho nenhuma intenção de entrar com processo ou nada do tipo. Nada vai trazer minha saúde de volta ou o tempo perdido. Por isso quero seguir em frente e desejo que não aconteça com outras pessoas.

Muita gente me pergunta sobre os sintomas e infelizmente no meu caso eu não tinha, sentia dor na região da pelve (uns três dedos abaixo do umbigo) e na parte de trás (uns três dedos acima do bumbum). No entanto, geralmente os sintomas são: sangramento nas fezes, sangramento anal, cólicas e gases, diarreia e prisão de ventre, sensação de intestino cheio mesmo após a evacuação e esforço para evacuar sem conseguir. Papinho eca né?! rs...

O câncer de cólon, se tratado precocemente, como a maioria, pode ser tratado e curado. É muito comum no Brasil. As estatísticas mostram que é o terceiro tipo de câncer mais comum entre os homens e é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres.

Só neste ano, 2015, a expectativa é de que 15.070 homens e 17.530 mulheres sejam diagnosticados com câncer de cólon e reto no país. Assustador né?!

Para você entender um pouco melhor, a maioria dos tumores vem dos pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Daí a importância de fazer o exame de colonoscopia, onde os pólipos podem ser detectados antes mesmo de se tornarem malignos. Geralmente os médicos pedem o exame a partir dos 50 anos, quando a pessoa está com sintomas da doença ou também nos casos de hereditariedade.

Os fatores de risco são: histórico familiar de câncer colorretal, ter já retirado ovário, útero ou mama, doenças inflamatórias do intestino, baixo consumo de cálcio, sedentarismo, obesidade e alto consumo de carne. Vou dizer que essa parte de alimentação eu não acredito muito, pelo menos no meu caso tenho certeza que não foi. Eu antes de ficar doente, ou melhor, antes de descobrir a doença, era ovolactovegetariana há 16 anos, ou seja, não comia nenhum tipo de carne ou derivados, só consumia leite e ovos. Então, foi hereditário com certeza. Podia herdar tanta coisa, dinheiro, bens... fui logo herdando os genes ruins, rs...

A prevenção é sempre aquele papo de boa alimentação, no caso uma dieta rica em vegetais e laticínios e pobre em gordura. Praticar exercícios. Fazer exames regularmente. 

No caso de ser colhido material no exame, será necessário uma biópsia. Assim que detectar o tipo de câncer, a exata localização e se é o câncer primário, o seu médico vai optar por um determinado tratamento. Pode ser cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia biológica.

Logo quando fui diagnosticada, a preocupação da minha família era se onde moro (Vila Velha/ES), teria o melhor tipo de tratamento. Enviamos todos meus exames para meu primo (Paulo querido), que trabalha no INCA (Instituto Nacional de Câncer - RJ) e muito solícito levou para um médico de lá analisar. Fomos orientados que o mesmo tratamento eu faria aqui, já que os médicos se utilizam do que chamam de "protocolos", que era para eu ficar tranquila, até porque minha médica (Dra. Layla) era bastante atualizada, sempre participando de seminários nacionais e internacionais. Em falar na minha médica, só tenho que agradecer a ela, sua equipe, as enfermeiras, as recepcionistas, a Janine (nutricionista) e Priscila (psicóloga).

Eu já passei por quatro tipos de quimioterapia. Cada uma delas me dava reações como: inchaço, dor de cabeça, enjôo, vômito, diarreia, prisão de ventre (devido a morfina), mudança de cor nas unhas, pele, perda de cabelo, falta de saliva, feridas na boca, formigamento e dormência nas mãos e pés. Uma medicação eu não podia tomar nada gelado, o que nas outras era um alívio. Quando tomava algo gelado, dava tipo choque na garganta e nas palmas das mãos. Devido a cirurgia que fiz para a biópsia, acabei ganhando uma hérnia que me incomodou até meses atrás, quando retirei em uma outra cirurgia. 

Além das reações, também sofri com insônia, e agora estou no oposto, dormindo horrores. Antes conseguia comer, agora com essa nova, quase não consigo comer. Estou mais à base de suplementos. Impaciência, irritação, sensibilidade a claridade, barulho... tudo isso também devido a outros medicamentos que tomo, e são inúmeros. Para dor tomo morfina, cetoprofeno, buscopan e dipirona sódica. Para enjoo e vômito tomava um rosinha que colocava em baixo da língua e que agora esqueci o nome, mas atualmente não consigo mais tomar, porque o gosto docinho dele passou a me enjoar, rs... Então agora para enjoo tomo dramin, mas já fiz associação com outros. Tem os remédios para poder ir ao banheiro, tem os para parar de ir ao banheiro (é 8 ou 80). Para dormir, quando estou na fase insone, tomo rivotril. Além disso tomo duas injeções por dia para evitar trombose, e aí está um assunto que preciso muito falar.

Além das reações devido aos medicamentos, nós, pacientes, somos instruídos a evitar locais fechados, abafados, tudo para evitar pegar algum resfriado ou doença contagiosa, visto que nossa imunidade está baixa. Devemos evitar qualquer entrada para bactérias, tomando cuidado com cortes e machucados. Por isso somos orientadas a não retirar cutícula das unhas, não passar sempre fio dental (o sangramento é maior), não passar por procedimentos que possa causar sangramento, como alguns procedimentos dentários. Meus dentes ficaram bem sensíveis e acabei tendo que pedir autorização da minha médica, que parou uns medicamentos antes e prorrogou a data da quimio. Por isso é tão importante fazer o exame de sangue antes de cada quimio, para analisar se o número de plaquetas está bom. Caso contrário, a quimioterapia é adiada. Então é fundamental manter as taxas sob controle, e isso se dá através da boa alimentação. Taxas ruins significam pausar a quimioterapia = falta de controle da doença.

Para fazer o exame de sangue é uma tortura para muitos pacientes, já que nossas veias ficam ruins, como as enfermeiras falam, as veias secam, rs...  Eu faço sempre no mesmo local (Laboratório Pretti). Lá sou bem atendida (virei freguesa vip, rs...) pela Diana e a Adriana que tem mãos de fada. Na verdade, todas as meninas são profissionais e gentis. Quando sumo elas me ligam para saber se estou bem (fofas, né?).

Já quando tenho que tomar medicação venosa, em dias que a morfina em comprimido não está dando conta, vou para o pronto socorro e passo um perrengue danado. Quando sou internada não, porque vou para o hospital que a equipe da minha médica trabalha, Lá, eles utilizam meu catéter, então não sofro tanto. Em falar em catéter, se você vai ter que passar por um período considerável fazendo o tratamento, super indico e recomendo que você peça para colocar catéter. É um procedimento cirúrgico, mas você não sente nada e depois compensa, já que não vai precisar ficar sendo furada toda semana, ou em alguns casos, todos os dias.

Tenho como obrigação também, alertar sobre alguns direitos que os pacientes com câncer possuem. O primeiro deles é o auxílio doença, que posteriormente poderá virar aposentadoria por invalidez. Sim, sou aposentada. Ninguém merece! Outros direitos como sacar FGTS, PIS/PASEP, isenção de IPVA e IPI na compra de automóvel, isenção de IPTU dependendo de onde mora, quitação de financiamento da casa própria, isenção de imposto de renda, prioridade no andamento de processos, direitos relacionados ao tratamento pelo SUS (utilizo plano de saúde, então não sei muito), gratuidade em transporte (verificar sua cidade), obtenção de cartão de deficiente físico para ter prioridade em vagas de estacionamento, etc... Caso precise do número da lei ou alguma informação do tipo, é só perguntar nos comentários abaixo do post, ou me envie um e-mail: epcabral@uol.com.br

Recomendo que faça uma pesquisa sobre seu tipo de câncer. Existem muitos sites confiáveis e cheinho de conteúdo. Vale manter um diálogo franco e aberto com seu médico. Pergunte, tire todas suas dúvidas. Afinal, estamos falando do seu maior bem: sua vida.

... Continua ...

Confira postagem sobre Dicas alimentares para pacientes com câncer.

sábado, 12 de setembro de 2015

Estou com câncer e agora?

Quem acompanha o blog sabe que há quase quatro anos enfrento uma luta contra o câncer.

Algumas vezes comentei sobre o assunto aqui no blog,  mas como o assunto principal é culinária, acabei não focando muito no assunto. Não sabia ao certo o que vocês achariam, e deixei para lá.

Pensei bastante sobre fazer essa postagem e acabei chegando a conclusão que vou sim expor minha vivência e realidade, já que poderá servir de alerta para muitas pessoas. Se eu conseguir ajudar uma só pessoa que seja, já ficarei muito feliz. Então espero do fundo do coração que meu depoimento sirva para você se cuidar melhor, sirva para você descobrir o que tem e que possa dar forças para você ou alguém que conheça enfrentar essa batalha.

Fui diagnosticada aos 30 anos de idade com adenocarcinoma, estágio IV. Numa tarde quente de outubro de 2012, fui em mais uma consulta, de dezenas com diversos especialistas diferentes, acompanhada da minha irmã e minha mãe.

Desde 2010 mais ou menos, sentia dores que mais pareciam com pedra nos rins, e, curiosamente, realizando exames, constatei ter uma pedrinha ou outra, que acabaram sendo expelidas naturalmente. Tomava medicação venosa e voltava para casa. Passava um tempo, acontecia novamente.

Acontece que os períodos de dores começaram a ficar cada vez menores e o que ocorria a cada três, quatro meses, passou a ser mensal, depois quase todo dia, até chegar ao ponto de eu faltar no serviço. De passar mal no meu local de trabalho e até na rua.

O primeiro passo foi procurar o pronto socorro, faziam exames de sangue, urina e tomografia. Fiquei internada duas vezes por dois dias e me liberavam dizendo que era alguma pedrinha no rim. Um médico chegou a me dizer que era porque eu estava gordinha (até estava acima do peso, mas não sabia que isso causava dor). Enfim, inventavam umas desculpas e acabavam me liberando depois de cobrar pelos exames, leito e tudo mais...

Depois de passar raiva com vários atendimentos nos pronto socorros, com médicos que pareciam ter acabado de sair da faculdade, mas que pareciam se preocupar mais com o penteado ou os sapatos, do que com os pacientes, cheguei à conclusão de procurar especialistas e marcar consultas, para ver se desta forma eu descobriria o motivo das minhas dores.

A partir daí começou a maratona, clínico geral, urologista, ginecologista, ortopedista, gastro, etc... e exames e mais exames... tempo perdido, dinheiro perdido e paciência esgotada. Minha ginecologista é ótima, ela com simples exame de toque descobriu quando estava com problema de vesícula, desconfiou e passou exames e era mesmo pedra na vesícula. E numa outra consulta ela desconfiou do resultado da tomografia, aquela que fiz há um tempinho no pronto socorro, lembra? Pois é, ela achou que o resultado linfonodomegalia blá blá blá era algo a ser pesquisado e que eu deveria ver um especialista.

Fiz uma outra tomografia e levei a um especialista, expliquei a ele que queria muito fazer colonoscopia, já que meu avô materno faleceu de câncer de intestino, e que meu tio materno também teve, mas acabou retirando uma parte do intestino e se recuperou. No entanto, o tal especialista bam bam bam, ficou um tempo falando ao celular, depois me deu boa tarde, leu meu exame e falou que o que eu tinha era problema nos rins e que eu deveria fazer um tratamento.

Sei que depois de passar por tantos médicos, muitos bem renomados, fiquei achando que eu estava ficando louca, com alguma doença psicológica, que vou te dizer, se você caçar, vão te dizer que você tem alguma: é transtorno disso, é fobia social, é toc, etc... alguma coisa eles vão inventar, rs...

Numa tarde de dores absurdas, minha irmã acabou lembrando de um médico ótimo que tinha trabalhado com ela, ele é infectologista e como um sopro de Deus, acabamos indo até ele sem marcar mesmo. Ao chegar no hospital, ele estava na porta e ela foi correndo falar com ele. Muito solícito, ele me encaixou no seu horário e me atendeu rapidamente (eu estava com tanta dor que não conseguia ficar em pé e nem sentada).

Fui consultada como uma consulta deve ser, me perguntou várias coisas, histórico familiar e pediu para ver meus exames. Ele pediu para ver os mais antigos. Entreguei aquela tomografia, aquela, lembra?? Pois é, ele não olhou o resultado, igual muitos médicos que vemos por aí, ele olhou a imagem e através dela sua cara foi fechando, seu semblante mudando, e eu comecei a perceber que era alguma coisa séria. Olhou os outros exames ... Foi bem sincero dizendo que com aquele exame eu já tinha tido um diagnóstico e que não levei a sério. Pode?! Minha irmã ficou vermelha de raiva na hora e foi logo dizendo, quem não leva a sério são esses médicos que não querem nada com a hora do Brasil ... Até parece que eu tinha um diagnóstico e fiquei inerte, aff!!

Ao ver que realmente desconhecíamos o que eu tinha e que eu estava sofrendo bastante com a dor, ele disse que tinha quase certeza que era linfoma (câncer). Eu iria dali mesmo para a internação, faria uma cirurgia que não poderia ser por vídeo, já que o local era de difícil acesso, abririam a minha barriga de debaixo do peito até em cima do umbigo. Após isso seria feito uma biópsia que relataria câncer de quê e quais formas de tratamento.

O que posso dizer? Vou ser bem sincera, eu já esperava por algo do tipo. Minhas dores eram tão fortes, que me contorcia, então só podia ser algo grave. E dei graças a Deus que pelo menos agora estava descobrindo o que era, e que poderia arranjar uma forma de me livrar da dor e de arranjar uma cura (pelo menos era o que achava). Minha mãe e minha irmã, tadinhas, estavam em choque.

Fiquei um mês e uma semana no hospital, foram muitos exames, cirurgia, um dia de UTI. Dor e mais dor. A vida de todo mundo mudou. Quando falamos que descobrimos estar com câncer, na verdade deveríamos falar, minha família está com câncer. Porque toda sua família adoece com você. Você muda toda a rotina e passa a contar com o tempo deles, atenção e dinheiro. Tudo é afetado. Eles passaram a se revezar, fazendo escala de quem ficaria comigo de dia, quem dormiria, ... é horrível ver que apesar de todo mundo fazer com tanto amor e carinho, por sua causa você está atrapalhando de certa forma.

Nesse tempo que passei no hospital estava muito resignada, nunca culpei Deus, nem senti raiva ou algo do tipo. Sempre aceitei que era algo que eu tinha que passar. Porque senão eu não teria passado por dezenas de médicos e nenhum teria descoberto. Eu só me preocupava mesmo era com meus pais, minha irmã e meu esposo, que na época era namorado. Ficava pensando no cansaço dos meus pais, que já não aguentam ficar dormindo numa caminha de acompanhante, ou passar muito tempo nela. Na minha irmã que dormia lá e depois ainda tinha que trabalhar e cuidar da minha sobrinha. Também do Wesley. O tempo que eles ficavam sem comer direito, o gasto absurdo na lanchonete e restaurante do hospital,  que metem a mão mesmo,  já que não há concorrência, gasto com gasolina, enfim...

Durante o período que estava no hospital refleti muito sobre as pessoas, sobre o que realmente é importante. Passei por uma fase confusa porque não sabia se deveria levar para frente meu namoro. Acabei terminando tudo. Depois de um período curto acabamos reatando, noivando e casando. 

Ás vezes fecho os olhos e lembro exatamente do momento em que me disseram que estava com câncer sim, que o meu câncer primário foi no intestino, mas que no momento já era estágio IV (último) e que já tinha se espalhado para o fígado, pulmão e linfonodos. Nessa hora todo mundo já imagina meses de vida e o mundo desaba. O mais duro não foi ouvir o diagnóstico, o mais duro foi ver a dor das pessoas que me amam.

Do momento que fiquei sabendo da minha doença até hoje, passei por alguns estágios. Num primeiro momento, não queria demonstrar minha tristeza, porque a tristeza já era muita no semblante de todos, e eu não conseguia sequer chorar, queria mostrar que iria enfrentar tudo sem reclamar e confiante.

Passei por quatro tipos diferentes de quimioterapia. Tive diversas mudanças no corpo, cabelo, pele e unhas. Logo após a primeira quimio, resolvi cortar meu cabelo na altura dos ombros. Sabia que minha quimio não era aquela que cairia os cabelos todos até ficar careca, mas resolvi assim mesmo. Achei que era para marcar esse novo momento. Foi até bom cortar porque fiquei com muitas falhas no cabelo. Eles ficaram bem ralinhos, eu, que tinha tanto cabelo, agora tinha que dar várias voltinhas no prendedor. Minhas unhas escureceram, a cor dos meus lábios também. A medicação me deixou muito inchada. Náuseas, vômito e diarreia passaram a fazer parte do meu cotidiano.

Logo quando saí do hospital, o que mais me incomodava era que não conseguia ter mais uma vida normal. Tive que parar de trabalhar, obviamente minha renda caiu absurdamente. Não tinha ainda planejado uma aposentadoria privada, e acabei tendo que receber a merreca que o INSS paga. Ainda bem que mesmo sendo autônoma eu já pagava contribuição. Tudo foi muito difícil, acostumar com ganhar menos, depender da ajuda dos meus pais e minha irmã financeiramente e também para fazer outras coisas... é como se eu voltasse a ser criança do dia para a noite.

Com o passar do tratamento temos que enfrentar dilemas como todo mundo te passando uma receitinha caseira para a cura do câncer. Foi babosa, none, graviola, simpatias, etc... Sei que as pessoas falam com o maior carinho, sei que se preocupam, mas tinha momentos que não aguentava mais a mistureba, rs...

O tratamento funciona assim, fazia a quimio a cada quinze dias, tomava a medicação via catéter (coloquei um) por umas cinco horas, ia para casa com uma bolsinha que tirava dois dias depois. Fazia exame de sangue a cada quinze dias e ressonância magnética do abdomen superior e da pelve, e tomografia do tórax a cada três meses. Aí era verificado se a medicação fez efeito ou não. Quando mantinha estável a gente continuava, quando aumentavam as lesões, a medicação era alterada.

Passei por mais três quimio diferentes. E em dezembro fiz radioterapia. No meu caso fiz para tentar aliviar as dores, que sempre senti. A radioterapia é utilizada para diminuir o tumor (muito eficaz no caso da pessoa ter o câncer localizado em determinado local), para diminuir hemorragia, ou para diminuir a dor.

Muitas pessoas me perguntam sobre as dores que sinto. Eu sempre senti dor desde o início porque já descobri minha doença em estágio IV, ou seja, bem avançado, já com câncer metastático, ou seja, metástase é quando o câncer espalhou para outro local. Em outros estágios, o câncer não causa dor, e até um dos problemas é que por não sentir dor, a pessoa não procura um médico e acaba não conhecendo que está doente. Por isso chamam o câncer de doença silenciosa. As pessoas detectam o câncer geralmente através de exames rotineiros.

No meu caso sempre me cuidei, fazia exames periódicos, mas a colonoscopia é um exame que não é pedido para pessoas mais jovens, da mesma forma acontece com a mamografia. Então sugiro para quem tem casos na família de câncer, que mesmo sendo jovens, insistam com seus médicos para realizar os exames. Cada vez mais jovens se surpreendem com essa doença. E eu por experiência própria e pela quantidade de pessoas que vejo na clínica, o número é bem superior ao que as pessoas pensam.

Vou continuar esse post, mas por hoje vou parar por aqui, até porque vocês vão ficar cansados de ler...

Confira postagem sobre Dicas alimentares para pacientes com câncer.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Desembaçando o espelho


Tomar banho quente ou morninho é uma delícia. Eu mesmo confesso que detesto tomar banho frio.

O problema é quando você acaba o banho e precisa usar o espelho em seguida. Mesmo passando um pano ou a mão, a visibilidade é prejudicada. E se você só tem esse espelho em casa, precisa aprender esse truque.

Pegue um sabão e passe sobre o espelho. Depois limpe com um paninho seco. Ficará sem embaçar por uma semana mais ou menos. Aí, é só fazer novamente.

Você vai até sentir saudades de deixar recadinhos para o amado.

Imagem: Google Images

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Masterchef Brasil



Ultimamente virou febre os programas de TV que são competições gastronômicas. Os participantes devem ser criativos, cozinhar bem (óbvio) e devem adquirir conhecimento de técnicas novas, se aperfeiçoando.

Cada um desses reality avalia o competidor sob determinado aspecto. No Cozinheiros em Ação, do canal GNT, os jurados não cobram muito técnicas, já que o programa é mesmo voltado  para cozinheiros amadores. O sabor que é fundamental. Aqui são analisadas duplas, como irmã e irmão, mãe e filha, nora e sogra ...

O The Taste brasileiro foi ótimo, começando pelos jurados. Esses, avaliam os pratos às cegas, dando maior imparcialidade. Os participantes são escolhidos pelos chefs , formando três grupos que competirão entre si. Os pratos são apresentados em uma colher, o que torna mais difícil a competição.

Outros programas avaliam a combinação de sabor e apresentação, como o Top Chef e o Desafio Culinário. Há também o Hell's Kitchen, onde os competidores têm que aprender a lidar com a pressão do chef Gordon, aprender técnicas e apresentar o prato lindo e gostoso.

O Masterchef é o mais conhecido, já que tem versões em vários países. A avaliação tem como base o sabor, apresentação e técnicas utilizadas. Os participantes aprendem bastante com as aulas de chefs convidados. 

De todos os programas, o que mais gosto é do Masterchef Austrália, temporada 3. Os jurados dão suas críticas de forma educada, como um profissional de verdade deve se portar, o que não acontece no Masterchef Brasil, onde os chefs fazem suas críticas de forma deselegante e grosseira. 

Os jurados do nosso Masterchef são: Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin. Este, faz questão de ser arrogante, chegando falar para um eliminado (Fernando), que era para ele deixar o ego de lado. E quando ele deixasse de ser cozinheiro para ser um chef, aí sim ele poderia ser arrogante. Falou ainda que ele mesmo era arrogante, mas ele pode, é um chef, conhecido.

Não entendo o motivo de criar esse personagem de malvado e arrogante. Afinal, eles estão lá para avaliar, fazer críticas de forma construtiva, para que o cozinheiro possa se aprimorar.

A chef Paola comanda o restaurante Arturito em SP, que possui um forno a lenha de onde sai receitas como o crostini de berinjela defumada com ricota artesanal e azeite, e o peixe assado com abóbora cabochan e molho de tahine. A chef também assina as empanadas do La Guapa.

Henrique Fogaça é o chef do restaurante Sal em SP. Da sua cozinha envidraçada saem vieiras tostadas ao creme de limão, nhoque de mandioquinha ao ragu de javali, etc. No andar superior fica um bar, o Admiral's Place, que lembra um pub inglês e possui uma carta de uísques com mais de 80 rótulos. Na área externa fica o Cão Véio, um gastropub com referências caninas e que possui cerca de 45 rótulos de cervejas artesanais.

O chef Jacquin abriu o Le Bife, também em SP, que tem como foco as carnes. Os clientes escolhem o tipo de corte que prefere (entrecóte ou filé mignon), o molho (béarnaise, mostarda ou pimenta), as guarnições que são servidas em rodízio, e a sobremesa (petit gáteau). Também comanda o Tartar & Co, especializado em tartare (prato feito de carne crua bem temperada), com versões que leva atum, beterraba e vinagrete de maracujá. 

Para quem ficou com vontade de conhecer as criações desses chefs, não precisa desanimar com medo do preço. O valor médio do prato executivo é de R$45,00.

Depois que publiquei este post, li uma matéria que informava a abertura de um novo restaurante pelo Fogaça. Dia 16 será inaugurado o Jamile, que fica no Bexiga (SP).

Imagem: Wikilicias

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Chá revelação


Toda vez que vou a um chá de bebê é sempre a mesma história. Enfeites, lembrancinhas, brincadeiras e até mesmo os presentes, tudo igual ou muito parecido.

Até que soube do chá revelação. No caso os pais já sabem o sexo do bebê e aproveitam a data do chá de bebê para contar a notícia para os familiares e amigos.

No caso de um chá de bebê comum, os enfeites são da cor do sexo do bebê. Rosa para meninas e azul para meninos. Mas no chá revelação, tudo é feito nas duas cores e o bolo por dentro é da cor do sexo do bebê (que será revelado na hora o corte).

Bacana né?! Vocês já foram em um chá revelação?

Imagem: UOL

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Panela controlada pelo celular



Fuçando a net, acabei descobrindo essa panela que é um achado para quem não tem muito tempo ou para quem adora uma novidade, ainda mais hi-tech.

A Crok Pot é uma panela onde você programa o tempo de cozimento. O bom mesmo é que pode programar através do celular. Agora você antes de sair do escritório, já programa para sua comida ficar no ponto ao chegar em casa. 

Gostou? achei para vender aqui e aqui.

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