Ultimamente virou febre os programas de TV que são competições gastronômicas. Os participantes devem ser criativos, cozinhar bem (óbvio) e devem adquirir conhecimento de técnicas novas, se aperfeiçoando.
Cada um desses reality avalia o competidor sob determinado aspecto. No Cozinheiros em Ação, do canal GNT, os jurados não cobram muito técnicas, já que o programa é mesmo voltado para cozinheiros amadores. O sabor que é fundamental. Aqui são analisadas duplas, como irmã e irmão, mãe e filha, nora e sogra ...
O The Taste brasileiro foi ótimo, começando pelos jurados. Esses, avaliam os pratos às cegas, dando maior imparcialidade. Os participantes são escolhidos pelos chefs , formando três grupos que competirão entre si. Os pratos são apresentados em uma colher, o que torna mais difícil a competição.
Outros programas avaliam a combinação de sabor e apresentação, como o Top Chef e o Desafio Culinário. Há também o Hell's Kitchen, onde os competidores têm que aprender a lidar com a pressão do chef Gordon, aprender técnicas e apresentar o prato lindo e gostoso.
O Masterchef é o mais conhecido, já que tem versões em vários países. A avaliação tem como base o sabor, apresentação e técnicas utilizadas. Os participantes aprendem bastante com as aulas de chefs convidados.
De todos os programas, o que mais gosto é do Masterchef Austrália, temporada 3. Os jurados dão suas críticas de forma educada, como um profissional de verdade deve se portar, o que não acontece no Masterchef Brasil, onde os chefs fazem suas críticas de forma deselegante e grosseira.
Os jurados do nosso Masterchef são: Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin. Este, faz questão de ser arrogante, chegando falar para um eliminado (Fernando), que era para ele deixar o ego de lado. E quando ele deixasse de ser cozinheiro para ser um chef, aí sim ele poderia ser arrogante. Falou ainda que ele mesmo era arrogante, mas ele pode, é um chef, conhecido.
Não entendo o motivo de criar esse personagem de malvado e arrogante. Afinal, eles estão lá para avaliar, fazer críticas de forma construtiva, para que o cozinheiro possa se aprimorar.
A chef Paola comanda o restaurante Arturito em SP, que possui um forno a lenha de onde sai receitas como o crostini de berinjela defumada com ricota artesanal e azeite, e o peixe assado com abóbora cabochan e molho de tahine. A chef também assina as empanadas do La Guapa.
Henrique Fogaça é o chef do restaurante Sal em SP. Da sua cozinha envidraçada saem vieiras tostadas ao creme de limão, nhoque de mandioquinha ao ragu de javali, etc. No andar superior fica um bar, o Admiral's Place, que lembra um pub inglês e possui uma carta de uísques com mais de 80 rótulos. Na área externa fica o Cão Véio, um gastropub com referências caninas e que possui cerca de 45 rótulos de cervejas artesanais.
O chef Jacquin abriu o Le Bife, também em SP, que tem como foco as carnes. Os clientes escolhem o tipo de corte que prefere (entrecóte ou filé mignon), o molho (béarnaise, mostarda ou pimenta), as guarnições que são servidas em rodízio, e a sobremesa (petit gáteau). Também comanda o Tartar & Co, especializado em tartare (prato feito de carne crua bem temperada), com versões que leva atum, beterraba e vinagrete de maracujá.
Para quem ficou com vontade de conhecer as criações desses chefs, não precisa desanimar com medo do preço. O valor médio do prato executivo é de R$45,00.
Depois que publiquei este post, li uma matéria que informava a abertura de um novo restaurante pelo Fogaça. Dia 16 será inaugurado o Jamile, que fica no Bexiga (SP).
Imagem: Wikilicias
3 comentários:
Gosto muito desses realitys de culinária, sou fã do Cozinheiros em Ação, do Que Seja Doce e até daqueles da Ana Maria Braga com artistas. O Masterchef Brsil é muito bom, mas também não consigo entender a grosseria e a arrogância dos jurados com os participantes. Precisa disso tudo??? E a presença e os comentários desnecessários da Ana Paula Parão, qual o propósito, só irritar o telespectador mesmo? rsrsrs Mas é bom saber que os preços praticados pelos restaurantes comandados pelos renomados chefs não são inacessíveis aos mortais comuns que acompanham seus programas pela TV!
achei suas colocacoes sobre os programas muito pertinentes e poderadas. Gostaria apena sde acrescentar algo que me chamou minha atencao no master chefe australia, tanto adulto quanto junior que e a educacao nao so dos apresentadores jurados como dos participantes, que as vezes chega a emocionarmos pelo respeito e coleguismo entre participantes. Denota a educacaode seu povo.
Concordo. Todos são educados e se respeitam, mostrando que estão competindo entre si, mas não significa que não possam ser amigos, ajudar um ao outro. Até Pq futuramente todos trabalharão no mesmo ramo. E o mundo dá voltas, Hj a pessoa pode ser o cozinheiro mais bem bom bom e amanhã nem estar na lista dos melhores.
Postar um comentário